domingo, 29 de agosto de 2010

ENERGIA DE ORIGEM FÓSSIL

POSTADO POR BRUNA

O gás natural é uma energia de origem fóssil que se encontra no subsolo e procede da decomposição de matéria orgânica retirada entre as camadas rochosas.

Sua origem fóssil provém da decomposição vegetal e animal há milhares de anos. Este processo de erosão levou remanescentes biológicos por meio de rios e riachos em direção às costas, onde foram depositados com lama e sedimentos. Através do tempo foram cobertos por mais e mais sedimentos e, gradualmente, comprimidos pelo

peso das camadas dos mesmos.
Com a evolução, o material que continha, originalmente, remanescentes biológicos, tornou-se rocha sedimentar. Hoje, essas rochas sedimentares, arenitos, xistos e dolomita são os locais onde geralmente são encontrados os depósitos de petróleo e gás natural. Muitas vezes, eles ficam retidos entre as camadas de rocha que foram formadas sobre as rochas sedimentares que as produziram.

Como o gás natural é o combustível fóssil de queima mais limpa. Ajudam na manutenção da qualidade do ar e da água, especialmente quando usado em substituição a outras fontes de energia mais poluentes. O gás natural é um produto incolor e inodoro, não tóxico e mais leve que o ar.


Uma vez extraído do subsolo, deve ser transportado às zonas de consumo, que podem estar próximo ou a quilômetros de distância. O transporte de suas jazidas até as áreas de consumo se realiza por meio de tubos de aço de grande diâmetro, chamados de gasodutos.

Composição Química

POSTADO POR VERENA

O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos, sendo o gás metano o de maior proporção.
Esta composição é a razão de sua ampla aceitação como um dos combustíveis mais limpos que existe: sua composição produz menos dióxido de carbono (CO2) que outras fontes energéticas e contribui, significativamente, para a diminuição do efeito estufa. A emissão de óxido de nitrogênio (NO2) é considerado menor e, praticamente nulas, as emissões de dióxido de enxofre (SO2), partículas e compostos orgânicos.
Veja a tabela abaixo:






OUTRAS INFORMAÇÕES

A composição do gás natural pode variar muito, dependendo de fatores relativos ao reservatório, processo de produção, condicionamento, processamento e transporte. De uma maneira geral, o gás natural apresenta teor de metano superiores a 70% de sua composição, densidade menor que 1 (mais leve que o ar) e poder calorífico superior entre 8.000 e 10.000 kcal / m3, depedendo dos teores de pesados (Etano e propano principalmente) e inertes (Nitrogênio e gás carbônico). No Brasil a composição do gás para comercialização é determinada pela Portaria de Número 104 de 8 de julho de 2002 da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Na região Sudeste do Brasil o gás natural comercializado deve estar de acordo com as sequintes especificações:

- Poder Calorifico Superior - 9,72 a 11,67 kWh/m³

- Índice de Wobbe - 46500 a 52.500 KJ/m³

- Metano mínimo - 86,0 %Vol

- Etano Máximo - 10,0 %Vol

- Propano Máximo - 3,0 %Vol

- C4+ Máximo - 1,5 %Vol

- Oxigênio Máximo - 0,5 %Vol

- Inertes Máximo (N2 + CO2) - 4,0 %Vol

- Nitrogênio Máximo - 2,0%

- Enxofre total - 70 mg/m³

- H²S Máximo - 10 mg/m³

- Ponto de orvalho máximo - -45 °C (1 ATM)

Riqueza

Conjunto de componentes do gás natural mais pesados que o etano (Fração C3+). Se o teor de pesados for superior a 8,0% o gás é considerado rico, se for menor que 6,0% o gás é considerado pobre, se o teor estiver entre 6,0 e 8,0% o gás é considerdo de riqueza mediana. A riqueza é um parâmetro importante na seleção da via tecnologica a ser utilizada no processamento do gás.

Curioso :

Outro diferencial do gás natural é a baixíssima emissão de dióxido de enxofre e de resíduos do processo de combustão presentes na fumaça.

Acompanhando a tendência mundial de aproveitamento de combustíveis mais limpos, investimos na expansão da rede de distribuição e em novas tecnologias que estimulem a oferta e o consumo de gás natural.

Versátil, o gás natural pode ser utilizado em aplicações domésticas, industriais e automotivas, substituindo a gasolina, o etanol, o óleo diesel e como fonte de geração de energia elétrica.




Como é Encontrado na Natureza

POSTADO POR BRUNA



sábado, 28 de agosto de 2010

COMO CHEGA ATÉ NÓS

POSTADO POR BRUNA

Benefícios

POSTADO POR BRUNA

Redução nas emissões de CO2 e portanto, redução do efeito estufa;
Redução nas emissões de SO2 e portanto, redução chuva ácida;
Redução nas emissões de NOx e partículas, portanto melhora a Qualidade de Vida;
Maior eficiência, portanto, economia de energia, além de menor emissão de contaminantes, melhorando a qualidade do ar.

Segurança
Dispensa armazenamento e estocagem de recipientes de alta pressão;
Por ser mais leve que o ar, dissipa-se rapidamente, diminuindo riscos;
Em sua instalação são aplicadas todas as normas de segurança brasileiras;
Equipe de emergências 24 horas à disposição.

Economia
Energia de fornecimento contínuo mais barata;
Baixo custo de manutenção dos equipamentos, aumentando sua vida útil.

Fornecimento Contínuo
Garantia de fornecimento contínuo.

Comodidade
Dispensa estocagem, evitando o manuseio de recipientes pesados;
Paga somente após o consumo;
O espaço pode ser melhor utilizado para conforto da mora
dia ou estabelecimentos comerciais.

Modernidade
Uma única energia com grande variedade de utilizações;
Permite um alto rendimento nos equipamentos;
O pagamento bancário pode ser feito através de débito automático.

Comparativo gás natural com outros energéticos:



Onde Pode ser Utilizado

POSTADO POR BRUNA

Em qualquer processo de geração de calor e frio aquecimento
de água ou ambiente, ele tem múltiplas aplicações no lar, no comércio e na indústria. Sua utilização em veículos automotivos e na climatização de ambientes é apenas uma amostra das inúmeras aplicações do gás natural:


USO RESIDENCIAL


GÁS NATURAL VEICULAR



USO CO
MERCIAL


USO INDUSTRIAL





História do Gás Natural

POSTADO POR BRUNA

NO MUNDO

Registros antigos mostram que a descoberta do gás natural ocorreu no Irã entre 6000 e 2000 AC e que, na Pérsia, utilizavam o combustível para manter aceso o "fogo eterno", símbolo de adoração de uma das seitas locais. O gás natural já era conhecido na China desde 900AC, mas foi em 211 AC que o país começou a extrair a matéria-prima com o objetivo de secar pedras de sal. Utilizavam varas de bambu para retirar o gás natural de poços com profundidade aproximada de 1000 metros.
Na Europa, o gás natural só foi descoberto em 1659, não despertando interesse por causa da grande aceitação do gás resultante do carvão carbonizado (town gas), que foi o primeiro combustível responsável pela iluminação de casas e ruas desde 1790. Já nos Estados Unidos, o primeiro gasoduto com fins comerciais entrou em operação na cidade de Fredonia, no Estado de Nova York, em 1821, fornecendo energia aos consumidores para iluminação e preparação de alimentos.
O gás natural passou a ser utilizado em maior escala na Europa no final do século XIX, devido à invenção do queimador Bunsen, em 1885 (por Robert Bunsen) - que misturava ar com gás natural -, e a criação de um gasoduto à prova de vazamentos, em 1890. Mesmo assim, as técnicas de construção eram modestas e os gasodutos tinham no máximo 160 km de extensão, impedindo o transporte de grandes volumes a longas distâncias, e, conseqüentemente, reduzindo a participação do GN no desenvolvimento industrial, marcado pela presença de óleo e carvão.
No final de 1930, os avanços na tecnologia de construção de gasodutos viabilizaram o transporte do GN para longos percursos. O mercado industrial do gás natural era relativamente pequeno até a II Guerra Mundial, quando então o gás natural tornou-se extremamente disponível. Entre 1927 e 1931, já existiam mais de 10 linhas de transmissão de grande porte nos Estados Unidos, mas sem alcance interestadual. A descoberta de vastas reservas também contribuiu para reduzir o preço do gás natural, que o tornou uma opção mais atraente que o "town gas".
O boom de construções pós-guerra durou até o ano de 1960 e foi responsável pela instalação de milhares de quilômetros de dutos, proporcionando pelos avanços em metalurgia, técnicas de soldagem e construção de tubos.

Desde então, o gás natural passou a ser utilizado em grande escala por vários países, devido às inúmeras vantagens econômicas e ambientais.

As perspectivas atuais de utilização do gás natural são extremamente positivas, já que a demanda por combustíveis não poluentes para a indústria, comércio e transportes, bem como, para geração termoelétrica aumenta expressivamente.

NO BRASIL

A utilização do gás natural no Brasil começou modestamente por volta de 1940, com as descobertas de óleo e gás na Bahia, atendendo a indústrias localizadas no Recôncavo Baiano. Depois de alguns anos, as bacias do Recôncavo, Sergipe e Alagoas eram destinadas quase em sua totalidade para a fabricação de insumos industriais e combustíveis para a refinaria Landulfo Alves e o Pólo Petroquímico de Camaçari.

O grande marco do gás natural ocorreu com a exploração da Bacia de Campos, no Estado do Rio de Janeiro, na década de 80. O desenvolvimento da bacia proporcionou um aumento no uso da matéria-prima, elevando em 2,7% a participação do gás natural na matriz energética nacional.
O término do gasoduto Bolívia-Brasil representa um grande avanço no fornecimento de gás natural no país, com capacidade máxima de transportar até 30 milhões m³ diariamente. A implantação de 56 usinas do Programa Prioritário de Termoeletricidade 2000-2003, do Ministério de Minas e Energia, também contribuirá para o crescimento da oferta de energia, assegurando o fornecimento aproximado de 20 mil MW a várias regiões do território nacional.

Bacia de Santos

Recentemente foi encontrada uma enorme bacia de gás natural no litoral paulista. O Bloco na Bacia de Santos, está localizado no megacampo de Mexilhão e em suas proximidades, e terá a produção equivalente ao volume contratado da Bolívia, de 30 milhões de metros cúbicos de gás por dia.